O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
O jeitinho que elas tem de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
Como são encantadoras quando comem.
Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.
Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
Como ficam lindas quando discutem.
O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
O brilho nos olhos quando sorriem.
Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
O jeito que tem de dizer “Não vamos brigar mais, não..”
A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
O modo de nos beijarem quando dizemos “eu te amo”.
Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo
(embora jamais admitamos que doeu).
O jeitinho de dizerem “estou com saudades”…
As saudades que sentimos delas.
A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
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