WWW.BLOGAO.KIT.NET

domingo, agosto 03, 2008

Técnicas para cagar

Acredito que, ao defecar, a maioria de vocês já tenha molhado a bunda na água fétida que o cagalhão levanta ao cair na água do vaso.
Todos, ainda que intuitivamente, já devem ter feito uso de alguma técnica para evitar o "efeito tchbum".

1. Posicionar o "orifício com pregas" o mais próximo possível da parte da frente da tampa da privada, deixando o saco(caso você possua)esmagado sobre a mesma.
Assim, a bolo fedorento desce rolando pela parede da privada.
Com a queda amortecida, o senegalês mal-cheiroso não causa o "efeito tchbum".
Problemas:
a)
A merda deixa um rastro na louça (tal técnica consiste em, literalmente, "jogar um barro na louça").
Sobre o ponto de vista estético, foda-se!
Além do mais não é o macho da casa que vai limpar a barrolinha (no máximo, dá pra tentar desfazer a trilha pastosa com jatos de mijo de alta pressão). Mas aquele filete marrom pode vir a feder mais tarde. E, no caso de jogar um barro na casa da namorada ou dos sogros, pode pegar mal se alguém entrar depois de você.
b) Se a pontaria for mal calculada, o toletão pode raspar na tábua e cagar a porra toda. Neste caso, é de bom grado limpar depois de terminado o serviço. Até porque na barreada seguinte, o cagão corre o risco de esquecer e sujar o saco na própria merda que lá ficara, o que seria, convenhamos, bastante desagradável.

2. Criar um tapete flutuante de papel higiênico. Conhecida como "efeito overcraft", essa técnica parte do pressuposto que a merda será amortecida ao bater no tapete de papel evitando o "efeito tchbum".
Problemas:
a)
Errar na quantidade de papel para menos.
Neste caso, a água vai bater na bunda de qualquer forma.
b) Errar na quantidade de papel para mais. Neste caso, a privada entope e o cagante passa pela constrangedora experiência de ter de fugir da água com merda que sobe ameaçadora e lentamente privada acima. Pior: na ponta dos pés e segurando a calça pra não cair ainda por cima.

3. Técnica conhecida como "cag'n run".
Consiste em cagar no meio da privada e tirar a bunda rapidamente antes que o chafariz barrento atinja a raba. Tal técnica exige reflexo, explosão muscular e uma coordenação motora pelo menos razoáveis.
Problemas:
a)
Arrancar lentamente. Neste caso, tudo vai por água abaixo (ou acima, no caso) e o furíco é atingido pela água podre de qualquer jeito.
b) Arrancar rapidamente demais. Neste caso, corre-se o risco de tirar o cú da reta antes de a merda se desprender da flor de oríba.
Resultado: cocô na tábua, no chão do banheiro ou, pior, dentro da cueca do cagão. Além disso, o cagante pode ser enganado pelo cocô do tipo "dois estágios". Neste caso, o cagante pensa que se livrou do charutão e, sem nada poder fazer, vê uma badalhoca cair dentro da cueca.

Nenhum comentário: