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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Mário Quintana e suas frases


"No princípio, era a Poesia. No cérebro do homem só havia imagens... Depois, vieram os pensamentos... E, por fim, a Filosofia, que é, em última análise, a triste arte de ficar do lado de fora das coisas."

"O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente."

"Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco... Não há nada que substitua o sabor da comunicação direta."

"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda."

"Herói: camarada impulsivo que morre cedo..."

"Se eu amo a meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?"

"O primeiro sinal da incompreensão é o riso; o segundo a seriedade."

"Tão belo como um edifício em construção contra um céu azul, só mesmo um edifício em ruínas contra o mesmo céu. O que importa é o céu azul."

"Anjo: ser celestial metediço na vida terrena; uma espécie de Relações Públicas de Nosso Senhor."

"Estilo: deficiência que faz com que um autor só consiga escrever como pode."

"O fantasma é um exibicionista póstumo."

"Quando completei quinze anos, meu compenetrado padrinho me escreveu uma carta muito, muito séria: tinha até ponto-e-vírgula! Nunca fiquei tão impressionado na minha vida."

"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente... e não a gente a ele!"

"Amar é mudar a alma de casa."

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem."

"A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe."

"Conhecer o mundo não adianta nada: as viagens apenas complicam a ignorância."

"Em todos os velórios há sempre uma senhora gorda que, em determinado momento, suspira e diz: - Coitado! Descansou..."

"A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer."

"Os fantasmas também sofrem de visões: somos nós."

"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."

"Se eu acredito em Deus? Mas que valor poderia ter minha resposta, afirmativa ou não? O que importa é saber se Deus acredita em mim."

"Infância - A vida em tecnicolor./ Velhice - A vida em preto-e-branco."

"Nós - o pronome do rebanho."

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