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sábado, julho 04, 2009

Michael Jackson

Em Junho, Michael Jackson compareceu ao Palácio de Westminster, o Parlamento Britânico, durante uma visita de três dias à Inglaterra.
No dia 14, o Rei do Pop foi cercado por centenas de fãs enquanto tentava embarcar para a cidade Exeter em uma estação ferroviária Londrina.
A cena, descrita por repórteres ingleses como "caos puro, lembrando a Beatlemania dos anos 1960", repetiu-se durante uma visita à Oxford Street, em Londres, e aos protestos contra a "sabotagem" importa pela Sony Music à Invincible, na Malborough Street, dia 15, quando Jackson fez uma aparição surpresa.
Ainda durante sua visita à Inglaterra, o Rei do Pop compareceu à cerimônia de comemoração dos vinte anos de Thriller, o álbum mais vendido de todos os tempos.
Após assistir a horas ininterruptas de performances em sua homenagem, Jackson subiu ao palco, agradeceu aos fãs, e abriu à multidão de 2.200 pessoas que enchiam o Equinox, todo o histórico de turbulências que envolvem seu relacionamento com a Sony Music.
Jackson descreveu o presidente da gravadora, Tommy Mottola, como "um demônio que tem que ser parado". "Estou livre agora", acrescentou, "e estou levando 50% do catálogo da Sony. Eles realmente estão chateados com isso".

Julho marcou a volta do Rei do Pop às telas do cinema, na continuação do aclamado "Homens de Preto". "Não espere ouvir o que ele fala", escreveu o jornal USA Today sobre a aparição de Jackson no filme, "a reação da platéia é tão histérica que não se pode ouvir nada".
O filme, de 88 minutos, tem duas pequenas participações do Rei do Pop e chegou aos cinemas norte-americanos dia 03 de julho, ganhando o Brasil pouco após.

Em setembro, no dia de seu aniversário, 29, Jackson compareceu ao décimo nono Video Music Award, da rede de TV americana MTV, para receber uma homenagem pelo conjunto de sua obra.
No dia primeiro de outubro, o grupo Opus Media de empreendedores anunciou um financiamento de $35 milhões de dólares - aproximadamente $135 milhões de reais, na época - que possibilitou a fundação de um selo musical independente que terá como cliente Sr. Michael Jackson.

O selo, provisoriamente chamado "Neverland Records", proverá total liberdade artística e administrativa à Jackson.
O acordo permitirá que o popstar influencie diretamente na contratação de novos nomes à gravadora.
Michael também terá assegurado por contrato o direito de abandonar o selo se qualquer de seus objetivos promocionais ou comerciais não sejam correspondidos ou não correspondam à sua expectativa.

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