Em 1982, Michael Jackson lançou o maior marco de toda a história da música, Thriller, o álbum que alcançou a lendária marca de 37 semanas no topo da parada americana e vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo mundo, tornando-se o álbum mais vendido de todos os tempos.
Muitos lançamentos aconteceram ainda nesta época, como The E.T. Storybook, álbum não-comercial que continha uma canção inédita de Jackson, "Someone in the Dark", e Farewell my Summer Love, compilação com antigas gravações de Michael pela gravadora Motown.
Apontado como o propulsor da era Mtv, o Rei do Pop tornou-se o primeiro artista negro da história a aparecer com regularidade no canal.
Foi com o vídeo de "Thriller" que Jackson marcou eternamente a indústria dos clipes.
Pela primeira vez, um deles tinha data e hora marcada para estrear na televisão.
Seu custo também foi muito maior do que o normalmente se reservava a esta arte, 600.000 dólares.
Em 1999, o vídeo de "Thriller" foi homenageado como o mais importante clipe de todos os tempos.
Lançado em VHS, o Making Michael Jackson's Thriller tornou-se o home-vídeo mais vendido da história.
Em 1984, Michael Jackson fixou o recorde de doze indicações ao Grammy Award e 8 prêmios em uma mesma noite.
Dois anos após criou a música tema da campanha beneficente "USA to AFRICA: We Are the World", com Lionel Richie.
O single de "We Are the World" vendeu 800.000 cópias em apenas três dias e concedeu a Jackson o Grammy de Compositor do Ano.
Michael Jackson e seu advogado, John Branca, fecharam o maior contrato da história das edições musicais em 1985, fazendo com que Jackson ganhasse direito sobre todas as canções dos Beatles escritas entre 1964 e 1971, e dos maiores sucessos de Little Richard e das Pointer Sisters.
O catálogo, que incluía clássicos como "Yesterday", "Help" e "Let it Be", foi adquirido pela quantia recorde de 47 milhões de dólares.
Anteriormente, Michael já adquirira diversos catálogos, como o do Sly and Family Stone, incluindo o hit "Hot Fun in the Summertime".
Rompendo uma série de adiamentos, Michael Jackson lançou seu terceiro álbum solo adulto em novembro de 1987.
Comparações entre Bad (acima) e seu antecessor, Thriller, eram inevitáveis.
Se Thriller foi e é grandioso em cifras, Bad tinha os arranjos perfeitos que Michael Jackson tanto almejara conquistar, ignorando se vendera doze, vinte ou quarenta milhões de cópias.
Em 1988, Jackson deu início à sua primeira turnê mundial, a Bad World Tour, que tornou-se a mais rentável da história, levando aos cofres do Rei do Pop uma fortuna estimada em 125 milhões de dólares.
Mais que o suficiente para que em 1989, ele lançasse o longa-metragem Moonwalker, que superou o recorde de vendas de Making Michael Jackson's Thriller em VHS.
Agora recluso em Neverland, um oásis de 10,902 quilômetros quadrados avaliado em 22 milhões de dólares, no vale de Santa Unes, Jackson seria, ainda mais, vítima de boatos, muito deles, infundados.
Desde que dormia em uma câmera hiperbárica a que era a reencarnação de um deus Inca, não esquecendo, é claro, de seu súbito interesse pelos ossos do Homem Elefante.
George Bush, o então-presidente norte-americano em 1989, proclamou formalmente Michael Jackson "Artista da Década" em cerimônia concedida na Casa Branca - honraria jamais entregue por um presidente do país.
Simultaneamente, o álbum Bad firmava-se como o mais bem-sucedido lançamento de Jackson no Reino Unido, o segundo maior mercado fonográfico do ocidente, superando as vendas de Thriller.
terça-feira, junho 30, 2009
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